A transição para o conhecimento de transporte eletrônico (CT-e) representa um passo importante no caminho para a digitalização dos processos logísticos de uma empresa. Esta ferramenta não apenas substitui o documento em papel por sua contraparte eletrônica, mas também abre possibilidades para um nível fundamentalmente novo de controle e eficiência. A implementação do CT-e permite minimizar os riscos de erros humanos, acelerar significativamente a troca de documentos e criar uma cadeia de interação mais transparente entre as contrapartes.
A base para uma transição bem-sucedida é a escolha de uma plataforma tecnológica confiável que garanta um fluxo de documentos juridicamente válido. A empresa precisa avaliar as soluções oferecidas no mercado e selecionar um operador de troca eletrônica de documentos (TED) que esteja em conformidade com os requisitos legais e possua a funcionalidade necessária. Um aspeto fundamental é garantir o correto preenchimento de todas as etapas do transporte em formato digital.
Uma etapa igualmente importante é a preparação interna da empresa. O pessoal envolvido no processo de organização dos transportes deve ser treinado para trabalhar no novo sistema. Também é necessário trabalhar na integração da solução escolhida com os sistemas de gestão existentes da empresa para automatizar processos e eliminar a dupla inserção de dados.
A fase final é a configuração da interação eletrônica com os parceiros. Para iniciar a troca de CT-e, é necessário obter o consentimento das contrapartes e trocar com elas os dados necessários por meio do operador de TED. A transição gradual das rotas-chave para a troca eletrônica de documentos permitirá avaliar plenamente suas vantagens, como a redução de despesas operacionais e o aumento da velocidade da tomada de decisões gerenciais devido ao acesso operacional aos dados.