Os despachantes são obrigados a relatar mercadorias proibidas: novas regras a partir de 1º de setembro
A novidade gera uma reação mista no mercado. Os logísticos se perguntam: isso não significa que os transitários realmente devem "informar" seus clientes, mesmo que eles não soubessem da necessidade de permissões especiais? Por exemplo, não é incomum que empresas ou empresários solicitem a entrega de equipamentos médicos, reagentes de laboratório ou eletrônicos que exigem uma licença para importação. Em tais casos, os clientes, como regra, estão prontos para emitir documentos corretamente, mas agora o procedimento em si parece mais rigoroso.
A lei prevê penalidades severas para o não cumprimento de novas exigências. Na primeira violação, a empresa de encaminhamento pode ser multada no valor de um milésimo a três milésimos de receita anual, mas não menos de 500 mil rublos. A violação repetida custará mais-de um centésimo a três centésimos da receita, mas pelo menos 1 milhão de rublos.
Os clientes também são responsáveis. Se eles não notificar o remetente sobre a presença de itens proibidos na carga, eles estão esperando por multas: para pessoas físicas — de 3 a 5 mil rublos, para pessoas jurídicas e empresários individuais-de 50 a 100 mil rublos. As cargas limitadas incluem munições, explosivos e materiais radioativos, divisas, Valores Mobiliários e equipamentos ópticos.
A Rocket Cargo disse que a iniciativa visa melhorar a segurança e a transparência do transporte. No entanto, segundo eles, a maioria dos clientes não procura violar a lei e recorre a transitários para aconselhamento. Muitas vezes, é na fase de negociações preliminares que se verifica que é necessária uma autorização ou licença adicional. Em seguida, os importadores processam todos os documentos e não tentam transportar mercadorias proibidas.
"O papel do despachante deve ser ajudar o cliente a entender os regulamentos de importação e fazer a entrega corretamente, em vez de se tornar um intermediário entre o negócio e as autoridades reguladoras", disse a empresa.
Assim, a nova lei reforça as regras de transporte e adiciona às empresas de logística funções de controle. Para os negócios, isso significa riscos adicionais e a necessidade de ter mais cuidado com os documentos de remessa para evitar multas.