Alfândega terá direito de parar veículos comerciais por conta própria

Alfândega terá direito de parar veículos comerciais por conta própria
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O Ministério das Finanças elaborou um projeto de lei que permite que a alfândega pare de forma independente o veículo comercial sem a participação da polícia. As mudanças também se aplicam às regras de armazenamento de mercadorias em armazéns.

O Ministério das Finanças da Rússia preparou uma iniciativa legislativa que dará aos serviços aduaneiros maiores poderes para controlar o transporte comercial. O documento, que se familiarizou com a publicação "Logirus", elimina a incerteza jurídica existente em matéria de parar veículos.

A legislação atual contém normas contraditórias. Por um lado, os funcionários aduaneiros têm o direito de parar de forma independente carros com um peso máximo permitido de mais de 3,5 toneladas nas áreas de controle aduaneiro. Por outro lado, para parar veículos comerciais de passageiros e em outros casos, é necessária a participação obrigatória dos policiais, o que cria dificuldades organizacionais e retarda a realização de atividades de controle.

O novo projeto de lei propõe eliminar a norma que obriga as autoridades aduaneiras a envolver policiais para parar o transporte. A nota explicativa do documento enfatiza que a atribuição de responsabilidades adicionais à polícia só é possível por meio de mudanças na legislação federal "sobre a polícia", e não por meio de acordos interdepartamentais que regem esse processo atualmente.

Em paralelo, a iniciativa altera as regras de armazenamento de veículos e mercadorias colocadas em um depósito temporário. As disposições em vigor preveem o armazenamento até ao termo do prazo autorizado ou até ao momento em que a autoridade aduaneira seja informada. O projeto de lei expande essa lista adicionando o evento de circulação de bens à propriedade federal, o que é logicamente consistente com as seções subsequentes do artigo que regulam o procedimento para a transferência de bens não reclamados para o estado.

O documento presta especial atenção ao algoritmo de ações das autoridades aduaneiras na detecção de violações da legislação que não são da sua competência. Se mercadorias ou veículos com sinais de tais violações estiverem armazenados, o serviço aduaneiro é obrigado a transmitir as informações ao Departamento Federal relevante. Ao mesmo tempo, os próprios bens devem ser devolvidos ao proprietário dentro do prazo estabelecido, se não houver motivos para sua retirada.

A composição e o procedimento para a transferência de informações para o Serviço Aduaneiro Federal devem ser determinados em conjunto com os departamentos interessados. Isso criará um sistema eficaz de interação entre agências e eliminará a duplicação de funções.

Além disso, o projeto de lei prevê a redução do prazo para a publicação de informações sobre mercadorias não reclamadas no site oficial do serviço aduaneiro de 60 para 30 dias, o que acelerará os procedimentos e reduzirá a carga sobre a capacidade de armazenamento.

De acordo com as fontes, a Comissão do governo sobre as atividades de projeto de lei já aprovou o documento, sujeito a elaboração de propostas individuais. Espera-se que a adoção dessas mudanças melhore a eficácia dos controles aduaneiros, simplifique os procedimentos de inspeção de Veículos Comerciais e fortaleça a luta contra violações da legislação aduaneira.