A partir de 1 de outubro de 2026, a Rússia entrará em vigor uma nova lei sobre a economia de plataforma, que será uma etapa fundamental na regulação das atividades dos mercados e agregadores. O documento estabelece as regras para o funcionamento das plataformas digitais, reforça os requisitos de transparência de seus algoritmos e introduz a verificação obrigatória dos parceiros.
A lei abrange plataformas intermediárias onde vendedores, executores e clientes se encontram: mercados, Serviços de entrega, agregadores de serviços e bolsas de freelancers. Agora, todas essas plataformas são obrigadas a se registrar no registro estadual de plataformas digitais. Um órgão responsável designado pelo governo controlará a entrada de dados, bem como a exclusão de jogadores desonestos.
Entre as principais inovações está a exigência de transparência nos algoritmos de classificação de produtos e serviços. Os parceiros devem entender por que suas ofertas estão em determinadas posições na emissão. Também é proibido restringir arbitrariamente o acesso dos vendedores à plataforma ou bloqueá-los sem motivo legal. Todas as decisões do operador devem ser escritas no contrato e confirmadas por razões objetivas.
Os Marketplaces agora são obrigados a verificar seus parceiros através de bancos de dados oficiais — EGRUL, EGRIP ou YOSHIA. Todos os contratos serão feitos em formato eletrônico e armazenados por pelo menos três anos. Os documentos devem especificar claramente as condições de cooperação: a Comissão, o procedimento de liquidação mútua, as regras de mudança de preços, a participação em ações e o mecanismo de resolução de disputas pré-julgamento.
É dada especial atenção à transparência fiscal. As plataformas são obrigadas a transferir para o Serviço Federal de impostos informações sobre os rendimentos de todas as categorias de parceiros — de grandes empresas a trabalhadores independentes. Na verdade, isso elimina a possibilidade de trabalhar "na sombra".
Há garantias adicionais para os participantes do mercado. O parceiro tem o direito de se recusar a participar de promoções ou descontos que impliquem uma redução de preço às suas custas. Em caso de bloqueio do cartão de produto ou conta pessoal, o operador é obrigado a notificar o parceiro com pelo menos três dias de antecedência e restaurar o acesso após a eliminação de violações no prazo de 48 horas.
A lei também aborda a questão dos pontos de emissão de Pedidos (PVZ). As instalações devem estar em conformidade com os regulamentos de segurança, garantir o armazenamento de mercadorias e um procedimento transparente de devolução. Em caso de incumprimento destas regras, a responsabilidade recai sobre o operador da plataforma.
A violação dos requisitos da lei ameaça com multas severas: para pessoas jurídicas-até 500 mil rublos. Além disso, as autoridades reguladoras poderão exigir a eliminação de violações e compensação por danos aos parceiros afetados.
Especialistas observam que a nova lei está empurrando as empresas para a automação e a implementação de soluções digitais. Os proprietários de plataformas terão que revisar as práticas contratuais, implementar sistemas de monitoramento e relatórios e estabelecer canais eficazes de feedback para parceiros e clientes. Isso minimizará os riscos de multas e garantirá a conformidade com as novas regras.