A redução de volumes está associada a uma série de fatores econômicos externos e internos, incluindo condições instáveis do mercado, reparos em refinarias e uma situação desfavorável com a colheita de grãos. Em particular, o embarque de sucata de metais ferrosos diminuiu em 35,6%, em 30,7% — grãos, em 18% — matérias-primas industriais. Os metais ferrosos e o cimento também apresentaram reduções significativas de 17,3% e 13,6%, respectivamente.
No entanto, a estrutura de transporte de carga também tem sinais positivos. Os embarques de fertilizantes minerais (+4%), minério não ferroso (+4,9%) e exportações para o leste aumentaram. Em oito meses, as exportações através das rotas Orientais cresceram 5,1%, para 107,7 milhões de toneladas. O fornecimento de cargas não-carboníferas (+6,6%), incluindo fertilizantes (quase dobrou de crescimento), metais ferrosos (+3,4%) e minério de ferro (+13,5%), está crescendo especialmente ativamente.
O volume de negócios de carga durante o período considerado foi de 1651,2 bilhões de toneladas-quilômetros tarifários, o que é 2% abaixo do nível do ano passado. Tendo em conta a quilometragem vazia dos vagões, o volume de negócios total de carga diminuiu 1,6%, para 2047,4 mil milhões de toneladas — km.Agosto também mostra uma diminuição: o volume de negócios tarifário de carga-menos 5%, e tendo em conta a quilometragem vazia — menos 4%.
Especialistas do setor observam que a dinâmica atual é temporária e reflete a adaptação das cadeias de suprimentos às novas condições. A reorientação contínua das relações econômicas externas para as direções leste e sul, juntamente com restrições de infraestrutura, afeta a estrutura e o ritmo do transporte.
O carregamento ferroviário é um indicador-chave do Estado dos setores industrial e de exportação. Portanto, o declínio atual requer atenção especial das empresas e do estado. Espera-se que nos próximos meses, com a melhoria da situação do mercado e a recuperação da produção, parte dos volumes perdidos possa ser compensada.
O crescimento das exportações para o leste confirma a tendência de longo prazo para mudar as rotas logísticas. Nas condições atuais, o desenvolvimento da infraestrutura de transporte na Ásia, bem como a busca de novas soluções para melhorar a eficiência do transporte de mercadorias em destinos domésticos, é de particular importância.