Banco chinês Heihe Rural interrompe pagamentos com Rússia: o que os importadores devem fazer

Banco chinês Heihe Rural interrompe pagamentos com Rússia: o que os importadores devem fazer
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O banco chinês Heihe Rural Commercial Bank, localizado na província fronteiriça de Heilongjiang, parou de aceitar pagamentos diretos da Rússia no final de agosto de 2025. Isso foi relatado pela Vedomosti com referência a importadores russos e representantes de bancos nacionais. Tal desenvolvimento causou preocupação entre os participantes da atividade econômica externa, especialmente no contexto de uma situação geopolítica instável.

As sanções impostas pela União Europeia em julho de 2025 colocaram a Heihe Rural na lista de entidades restritas. Ao mesmo tempo, de acordo com os participantes do mercado, o banco continuou a processar pagamentos quase até o final de agosto e, em seguida, interrompeu abruptamente os pagamentos com empresas russas.

Entre as possíveis razões técnicas estão a necessidade de modernizar o sistema de pagamento regional, através do qual muitos bancos rurais de Heilongjiang operam. Espera-se que a suspensão seja temporária, mas não é anunciada uma data específica para a recuperação do trabalho.

Com acesso limitado aos canais habituais de pagamentos, os participantes russos do comércio exterior recorrem cada vez mais a métodos alternativos de transferências internacionais. O principal deles é o uso de agentes de pagamento. Estes podem ser empresas especializadas e esquemas de agência incorporados na funcionalidade dos bancos russos.

O esquema com um agente de pagamento assume que o pagamento com um fornecedor estrangeiro não é realizado diretamente, mas através de um terceiro. Esse intermediário geralmente possui uma infraestrutura de pagamento fora da pressão das sanções e garante que a transação seja segura e legalmente correta.

Além disso, há um interesse crescente em pagamentos em rublos e moedas nacionais, incluindo o yuan. Para muitas empresas, isso permite reduzir custos e acelerar os pagamentos. No entanto, essas transações exigem suporte legal e contábil preciso, bem como uma compreensão da legislação monetária.

Especialistas observam que, ao escolher um esquema de cálculo, é importante levar em conta não apenas a confiabilidade do canal, mas também os requisitos para documentação, controle de câmbio e tributação. Isto é especialmente verdadeiro quando se trabalha com novas contrapartes em condições de logística complicada e menor transparência de operações bancárias individuais.

Também vale a pena lembrar que, no caso de usar esquemas de agência, é necessário refletir corretamente tais operações em Contabilidade: é importante formalizar corretamente o contrato, atos e ordens de pagamento para evitar reclamações das autoridades fiscais.

A situação com a Heihe Rural é mais um sinal para as empresas sobre a necessidade de flexibilidade e pensamento no planejamento financeiro do FEA. Com as sanções e as constantes mudanças nas regras internacionais, a única estratégia sustentável é diversificar os canais de liquidação e monitorar regularmente os riscos.

O novo cenário de pagamentos internacionais exige que as empresas se adaptem constantemente. O uso de agentes de pagamento, a transição para pagamentos em moedas nacionais e o trabalho com bancos parceiros comprovados estão se tornando parte de uma nova realidade na esfera da atividade econômica externa.